Dia Internacional da Mulher? Como
assim?Acho que as mulheres andam tão estressadas que muitos homens desistem da
idéia de casar, ou de se relacionar e para ilustrar esse ritmo frenético que
estamos vivendo, pergunto: alguém lembra de ter tido uma avó agitada? Vamos por
partes. De fato, ninguém teve uma avó agitada, era outra época e elas se
instalavam muito confortavelmente no papel de guardiãs da família. Talvez
fossem mulheres plenamente realizadas ou diabolicamente frustradas, quem vai
saber? Mas agitadas, não eram mesmo, o que pode ser uma benção ou uma
condenação. A pergunta que faço: alguma mulher hoje gostaria de reproduzir a
vida que sua avó teve? Algum homem gostaria de se casar com a avó? No entanto,
concordo que as mulheres andam estressadas demais, ainda que eu não acredite
nessa história de que os homens estão desistindo de casar: todos nós, homens e
mulheres, sonhamos em ter uma relação estável e legal. Mas para isso acontecer,
não pode haver competitividade, e talvez seja essa a razão do nosso stress:
estamos competindo bobamente com os homens, infantilmente com nossas avós e
estupidamente com nós mesmas e com outras mulheres (isso é que é pior). Ainda
desejamos provar para o mundo que yes, we can.Claro que as mulheres podem tudo,
está sacramentado. Mas será que devemos querer tudo? Onde foi parar nosso
critério de seleção? Já não sabemos distinguir o que é prioridade e o que pode
ficar em segundo plano: tudo virou prioridade. E só uma mulher supersônica
consegue ter eficiência absoluta em todos os quesitos: melhor mãe, melhor
amiga, melhor filha, melhor namorada, melhor esposa, melhor profissional,
melhor dona-de-casa e melhor borda. É morte por exaustão na certa. Esquecer
daquelas que perdeu 30 quilos em duas semanas, que aprenderam a ganhar dinheiro
sem sair de casa, que visitaram 46 países nos últimos 10 anos, que sobreviveram
a tragédias, que são executivas completas, que possuem duas centenas de
sapatos, que preparam um risoto de funghi em 10 minutos, que têm disposição
para rolar no chão com os filhos, que aparentam ter 15 anos menos, que exibem
uma barriga de tanquinho um mês depois de ter filhos, que lembram trechos
inteiros dos clássicos que leram na época da faculdade, que arranjam tempo pra
fazer pilates, ioga, musculação e drenagem linfática. Dá orgulho, eu sei, mas é
uma competência e uma autopromoção que beira o irreal. Estou com saudades de
ler e ouvir sobre as adoráveis qualidades das mulheres. Devemos voltar a sermos
valorizados pela meiguice, doçura, companheirismo e milhões de itens que não
preciso escrever. Desejo, de verdade... Que possamos ser valorizadas não pela
quantidade de silicones que possuímos. A Mulher ideal é aquela que é
maravilhosa acima de tudo. Que pode com um sorriso provocar amor e felicidade.
A Mulher ideal é aquela que é simples por natureza. Que pode explanar com
simples gestos toda a sua feminilidade e grandeza. A Mulher ideal é aquela que
sabe como ninguém entender os sinais do amado antevendo lhe os movimentos
estando sempre ao seu lado. A Mulher ideal é aquela que não seja perfeita, pois
somente Deus o é, mas que busque a perfeição em todos os seus gestos. A Mulher
ideal é aquela que mostra a sua beleza todos os dias, como no primeiro
encontro. Fazendo dos momentos com o seu amado um eterno reencontro. A Mulher
ideal é aquela que mesmo com o passar dos anos, tenha sempre o sorriso de
menina, pois o enrugar da pele é ínfimo perante a alma feminina. A Mulher ideal
é aquela que se apresenta perante a sociedade como a mais formosa dama. Mas
quando na intimidade partilhe todos os segredos... Enfim, a Mulher ideal é
aquela que mesmo não sendo Deusa, sabe como ninguém trazer um pedacinho do céu....
Minha homenagem a todas as mães, amigas ,namoradas, filhas.....enfim, MULHERES.
Texto da amiga
BETSABÁ C
Um abraço: Manoel Limoeiro de
Roda de Fogo. Recife – PE. CEl. 81-84088231 ou 81-94608639 e 81-81898506 ou Tim
81-97757386
Recife, 07 de março de
2013
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