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 Primeiro: Manoel Limoeiro, segunda: Maria Helena, Terceiro: Firmino Caetano.
 "Já tivemos um retorno bom dos órgãos públicos, com a realização de limpeza de canais e coleta de lixo, depois de ser divulgado no blog". Manoel. Foto: Paulo Paiva/DP/D.A Press, Foto: Arthur de Souza/Esp. DP/D.A Press, Foto: Annaclarice Almeida/DP/D.A Press.
Algumas ações comunitárias seguem o caminho tradicional: primeiro começam por ação presencial, depois se transpõem para o virtual. Em Roda de Fogo, Zona Oeste do Recife, um grupo de moradores gerencia um blog para registrar e divulgar as necessidades do local. Manoel José de Santana, mais conhecido como Manoel Limoeiro, teve a ideia de criar a página depois de acompanhar sites de jornais e sentir que poderia dar uma contribuição semelhante a sua comunidade. Procurou um servidor gratuito em site de busca, leu as instruções sobre criação e manutenção da página e pronto: criou um serviço para expandir a voz dos moradores do bairro.

“Já tivemos um retorno bom dos órgãos públicos, com a realização de limpeza de canais e coleta de lixo, depois de ser divulgado no blog”. Manoel, 58, conta que as ações são reconhecidas por moradores da região, que contribuem procurando por ele para falar dos problemas da área. “Tentamos colocar fotos em todas as postagens, mas nem sempre dá. A região que mais focamos é a comunidade Roda de Fogo mesmo, às vezes expandindo pra Torrões, Engenho do Meio...”.

Ele explica que a página não rende retorno financeiro, que ele consegue, hoje em dia, trabalhando como pedreiro. “Já tinha colocado anúncio mas tirei porque não valia a pena”. Manoel acredita que este tipo de ação de moradores dos bairros é importante para que os interesses da comunidade sejam ouvidos. Participa do recém-formado Comitê Político Comunitário de Roda de Fogo, que discute as principais pautas a serem levadas para o poder público. Na última reunião, cerca de 50 pessoas apareceram. “Nossas prioridades de agora são a pavimentação e drenagem do canal e a questão da habitação. Queremos casas para as pessoas que ocuparam um casarão perto do terminal de ônibus e que o casarão se transforme num centro bom para a comunidade”. Matéria de: Laís Araujo do Diario de  Pernambuco em: 19 de março de 2013, atualização.

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